PUBLICIDADE

Edição da Semana

Falar de Oswaldo Montenegro é se debruçar sobre uma das trajetórias mais singulares e consistentes da música e da dramaturgia brasileira. Cantor, compositor, poeta, dramaturgo e cineasta, Montenegro é um artista que ultrapassa fronteiras da linguagem e do tempo. Desde o início de sua carreira, no final da década de 1970, ele soube criar uma identidade própria, reconhecida pela fusão da poesia com melodias intensas, capazes de tocar fundo na alma de quem o escuta. Suas canções fazem parte da memória afetiva de diferentes gerações.
Na realidade, Oswaldo Montenegro é conhecido mundial como “o menestrel que transformou poesia em canção” devido ao seu estilo único de criar obras-primas musicais e poéticas, como os clássicos “Lua e Flor”, “Intuição”, “Léo e Bia” e “Bandolins”.
Ele ganhou fama ao ficar em terceiro lugar no Festival da TV Tupi em 1979 com a canção “Bandolins”, que o projetou nacionalmente e o tornou uma figura consagrada da música popular brasileira, com sucesso em discos, festivais e musicais.
O estilo próprio vem dele não se prender a movimentos como a Bossa Nova ou a Tropicália, o que lhe rendeu independência e sucesso na música. Sem contar que é conhecido por transformar textos em canções memoráveis, como o poema “Metade”, publicado no libreto de sua peça “João sem nome” em 1974. Além de cantor e compositor, Montenegro é produtor de musicais que obtiveram grande sucesso e lotaram espaços como o Canecão.