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Professoras, diaristas, médicas e outras tantas ganham voz em versão ‘sincerona’ do humorista cearense

 No Nordeste brasileiro, o defensor das classes profissionais tem nome: Fran Mendes, o humorista cearense que vem ganhando cada vez mais seguidores em seu canal, com esquetes bem humorados – e irônicos – sobre o dia a dia de várias categorias. Natural da pequena Pacujá, hoje está radicado em Sobral e, em pouco mais de 6 anos na internet (https://www.instagram.com/franmendys/), já soma perto de um milhão de seguidores em suas redes sociais.

 Depois de homenagear professoras, médicas, manicures e diaristas, entre outras profissões (Fran recebe pedidos de trabalhadores de várias áreas), as criações de personagens não param. “Uma personagem sempre chama outra”, comenta o humorista. “A professora Tia Fran, primeira e mais forte personagem do perfil, com vídeos que atingiram mais de um milhão de visualizações, foi pioneira e continua fazendo sucesso”, comemora.

 A Cabeleireira Lucinha, personagem recente do humorista, nasceu para homenagear uma classe que também sofre muito no dia a dia com suas clientes, segundo Fran. “É uma forma de sempre dar voz aos profissionais. O que eu digo nos vídeos – óbvio que com humor – é a realidade enfrentada nos salões”. Em um deles, Lucinha pergunta: “A outra quer um desconto de 50% por cento? Como assim, Brasil?”, diverte-se.

Cabeleireira Lucinha / Divulgação

 O retorno dos profissionais da área é imediato e todos entendem o intuito do humorista. Os vídeos de Lucinha bombam; o último deles atingiu cerca de 500 mil visualizações. “Até parece que são minhas clientes falando, meu Deus!”, escreveu uma seguidora; “…essa, mandei para a minha cabeleireira!”, relatou outra. “Cliente é muito complicado, só eu e Deus sabemos”, confessou uma terceira.

 E lidar com o público não é fácil mesmo. “A Cabeleireira Lucinha surgiu assim, para representá-las. Elas sofrem muito com os clientes, que muitas vezes são chatos, pedem descontos, querem botar preço no trabalho dos outros, uma atitude que considero totalmente antiética e antiprofissional”, defende Fran.