O sete de setembro amanheceu com manifestações a favor e contra o governo Bolsonaro no Rio. Apoiadores do presidente fizeram um ato na orla de Copacabana, na Zona Sul da cidade. A manifestação, convocada por Bolsonaro, tem uma pauta antidemocrática, com ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso Nacional.
Já o Centro do Rio foi o escolhido para os protestos contra o presidente. Os manifestantes defendiam o impeachment e pediam vacina e empregos.
A PM e a Guarda Municipal acompanham todos os atos, e as ações são coordenadas pelo governo do estado e pela prefeitura conjuntamente.
A caminhada em Copacabana começou no Posto 5. Quase ninguém usava máscara, e houve aglomeração. Os manifestantes estavam de verde e amarelo e carregavam bandeiras do Brasil. Em discursos nos carros de som, convocavam Bolsonaro a agir contra “ataques à liberdade”, citando “atos do STF, do Congresso e da mídia”.
Os manifestantes carregam placas com dizeres como “independência ou morte”, “liberdade em redes sociais”, “voto impresso”, “impeachment de Alexandre de Moraes”, “ação contra o golpe da esquerda”, “Lula na cadeia” e “criminalização do comunismo”.
Uma faixa pedia: “Presidente, coloque todos esses vagabundos na cadeia, começando pelo STF!” Outro exigia: “Libertem os presos políticos do STF!” Outra defendia “intervenção federal com Bolsonaro no poder” — o que é inconstitucional.
Já os Protestos no Centro do Rio, na manhã desta terça-feira (7), se iniciaram com a concentração de manifestastes por volta das 9h, na altura da Rua Uruguaiana, esquina com a Avenida Presidente Vargas. Às 11h10, começou uma marcha em direção à Candelária.
Participam do ato centrais sindicais, estudantis e movimentos em defesa das minorias. Os manifestantes também pedem por vacina, melhores salários e emprego.
Há faixas em defesa da universidade pública, contra a ditadura militar, outras pedindo igualdade para ricos e pobres. “Se não há igualdade para os pobres, que não haja paz para os ricos” e “Vacina no braço, comida no prato e Bolsonaro na cadeira”, exibiam dois dos cartazes.
Fotos: Reprodução TV