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Rio de Janeiro / Cotidiano

A Cidade Maravilhosa completa 457 anos e tem pontos turísticos e atrações para todos os gostos

Por Claudia Mastrange

O Rio de Janeiro acaba de completar 467 anos. E para celebrar esta data querida, nada como turistar na Cidade Maravilhosa, que atrai olhares – e visitantes – do mundo inteiro e é o encontro perfeito, de mar e montanha e atrações culturais e naturais, com cenários decantados em versa e prosa ao longo dos tempos.

Nessa pegada, listamos onze locais que são a cara dos cariocas. Alguns points clássicos e novas atrações que estão conquistando cada vez mais o público. Opções para uma programação variada, sempre valorizando a diversidade.  Confira e aprecie!

Cristo Redentor

Impossível falar em Rio de Janeiro sem lembrar do Cristo Redentor, um dos símbolos da cidade. É a imagem mais representativa quando se fala do município fundado em 1º de março de 1565, por  Estácio de Sá, aos pés do Pão de Açúcar.

O monumento, inaugurado em 1931, pode ser visto de vários pontos da cidade. O Cristo Redentor, que tem 38 metros de altura, somados aos 710 metros do Morro do Corcovado,  domina a paisagem do Rio.

Para chegar a ele, o modo mais tradicional é o Trem do Corcovado, mas existem também opções de vans saindo de outros pontos da cidade, como de Copacabana ou do Largo do Machado, ou até mesmo através de uma trilha a partir do Parque Lage.

O Cristo foi eleito é uma das novas7 maravilhas do mundo moderno, em votação da  New7Wonders.

Biblioteca Nacional

Quando a Corte portuguesa veio para o Brasil fugindo de Napoleão Bonaparte, em 1808, o então príncipe-regente trouxe os 60 mil títulos da Biblioteca Real. Era a gênese da Biblioteca Nacional, hoje a oitava maior do mundo e a maior da América Latina.

Mas quase que esse tesouro não ficou no Rio. Nas negociações da independência, o Brasil acertou pagar 800 contos de réis — quantia considerada exorbitante na época — para que os livros não voltassem para Lisboa.

A Biblioteca Nacional é um dos símbolos da Cidade e em sua construção, imponente, no Centro do Rio, atrai pesquisadores e estudantes  que ali encontram os registros de nossa História, não só da cidade, mas de todo o o país e o mundo, num acervo que, atualmente conta com 15 milhões de itens.

Prainha e Grumari

Bem depois da Barra da Tijuca, a Prainha e a Praia de Grumari são recantos deliciosos para curtir a natureza, numa pegada mais tranquila. O acesso é mais restrito e os locais não ficam tão movimentados como as Praias da zona sul.  Transporte público não acessa, é preciso ir de carro e as vagas são disputadíssimas.

As duas ficam dentro da Reserva Ambiental do Grumari, o que garante que a beleza será preservada.

A Prainha é um point para surfistas enquanto a Grumari é mais familiar e também possui o mar um pouco mais tranquilo (ainda bravo demais para mim).

Na Prainha, o Restaurante Mirante da Prainha é uma ótima pedida para conferir o visual.

Além das praias, as paisagens cinematográficas no caminho encantam quem passa por ali. Da estrada, o mar compõe o cenário, com tons deslumbrantes

AquaRio

É Aquário Marinho do Rio de Janeiro, ou AquaRio é o maior aquário marinho da América do Sul!  m 26 mil m² de área construída e 4,5 milhões de litros d’água.  Tem mais de  5 mil animais de 350 espécies do Brasil e do mundo, divididos em 28 recintos – ou melhor, lares.

Localizado na  Praça Muhammad Ali, na Gambôa, é um equipamentomoderno e multifuncional, de educação, pesquisa, conservação, lazer, entretenimento e cultura. Há diversas atrações inéditas, recintos e tanques grandiosos.

Uma das maiores atrações é o tanque principal – Tancão™ para os íntimos – que é o Recinto Oceânico e de Mergulho. Com 3,5 milhões de litros de água, sete metros de pé-direito e um túnel passando por seu interior, a combinação da impressionante massa d’água, com a grande quantidade de animais, proporciona uma experiência incrível e ímpar!

Parque Darke de Mattos

O Parque Nacional Municipal Garke de Mattos ocupa uma área de sete hectares da Ilha de Paquetá. Há um mirante e a trilha circular Augusto Ruscki. Originalmente a ilha era recoberta pela Mata Atlântica, e o parque foi criado preservando o Morro da Cruz e a cobertura vegetal da área, reduzida devido à exploração mineral nos séculos passados. Os belíssimos túneis encontrados na área remontam à época dos escravos na extração de caulim. Próximo ao Morro da Cruz existe o Palco da Lua, local de eventos e um pequeno anfiteatro com bancos de pedras.

O espaço é liberado para piqueniques. O horário de funcionamento é das 6h às 17h, de terça-feira a domingo.

 Parque Madureira Mestre Monarco

Com mais de 3,15km de extensão, o Parque Madureira Mestre Monarco leva diversão, lazer e cultura para a região. Tem quadras de vôlei, basquete e futebol, além de um campo para partidas de futebol, além de fontes, riachos, quiosques, pista de skate, pomar e brinquedos. O parque, que acompanha a linha férrea que corta o bairro, conta ainda com a Arena Carioca e a Praça do Samba.

A área arborizada atrai muitas famílias no fim de semana e muitos aproveitam para fazer piqueniques e comemorar aniversários, com muita alegria e á sombra das árvores do local. Espaço ideal para a criançada se esbaldar, em segurança

A entrada principal é pela Rua Soares Caldeira 115. Aberto de terça-feira a domingo, das 7h às 22h.

Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira – Muhcab (Gamboa)

O Muhcab é um museu de território, situado na Pequena África, tendo como marco zero o Cais do Valongo, Patrimônio Mundial. O museu pretende contar a história da região que testemunhou o maior desembarque de africanos escravizados no mundo, de importantes marcos de afirmação negra no Brasil e do desenvolvimento da cultura afro-brasileira, bem como debater conceitos que emanam desta narrativa e a situação do negro no Brasil hoje.

A Pequena África, em conjunto com o Morro da Providência, dá conta de tratar diversos aspectos da história e cultura negra na cidade do Rio de Janeiro cobrindo desde a chegada dos africanos escravizados no Cais do Valongo, o período escravagista, os períodos pré- e pós abolição, até os dias contemporâneos passando por relevantes fatores históricos, sociais, culturais, artísticos e religiosos ligados à cultura negra

Confira a programação em http://www.rio.rj.gov.br/web/muhcab.

Teatro do Guignol do Méier

Construído durante o governo Pereira Passos (1902 – 1906), o Teatro de Guignol do Jardim do Méier foi devolvido à população em outubro passado, totalmente reformado, pintado e recuperado, após mais de quatro anos fechado. Ele integra o programa Cultura com as Crianças, com atividades todos os fins de semana, ao ar livre.

Na tradição do teatro francês, Guignol é um fantoche famoso, criado na cidade histórica de Lyon, no Século XIX. Para os cariocas, essas casinhas de madeira instaladas no meio das praças são sinônimos de diversão a céu aberto na dose certa.

A programação de março pode ser acessada em https://www.rio.rj.gov.br/web/smc/exibeconteudo?id=14189149.

Jardim Botânico

O Jardim Botânico do Rio de Janeiro atrai milhares de visitantes devido ao seu exuberante paisagismo, espaço de lazer e entretenimento ao ar livre e à presença de monumentos históricos, culturais e arqueológicos. São 540 mil metros quadrados de área cultivada aberta a visitantes, cerca de 23 mil plantas nas coleções vivas e mais de 3.400 espécies cultivadas.

A visita ao Jardim Botânico do Rio possibilita experiência única, que une história, cultura e meio ambiente. A instituição oferece aos visitantes o serviço de visita em carrinhos elétricos. Na visita, um condutor trilíngue (português, inglês e espanhol) apresenta diversas trilhas temáticas do Jardim, passando por pontos de destaque como o Lago Frei Leandro, a Casa dos Pilões, bromeliário e outras atrações naturais, culturais e históricas no arboreto.

Também estão disponíveis visitas guiadas a pé e visitas temáticas. No Herbário, a exposição “Coleções e ciência”, que apresenta, com peças, imagens, objetos e equipamentos, o que é um herbário (coleção dinâmica de plantas e fungos desidratados) e sua importância para o estudo e a conservação de espécies.

O funcionamento é das 8h às 17h

Parque Natural Municipal de Marapendi (Recreio dos Bandeirantes)

O Parque de Marapendi , no Recreio dos Bandeirantes, pertence à Floresta Ombrófila Densa Atlântica, sendo a formação dominante a vegetação com influência marinha, genericamente denominada de vegetação de restinga, ecossistema característico das zonas costeiras.

Em sua estrutura há biblioteca, sala de ciência, banheiros, auditório e sala de artes, além de uma torre de observação de 13 metros de altura, com função principal de acompanhar a flora e a fauna local, além de servir como ponto de monitoramento ambiental, vigilância e pesquisa da biodiversidade. Na área tem três trilhas: borboleta-da-praia, jacupemba e preguiça.

Fica na Avenida Baltazar da Silveira 635, Recreio dos Bandeirantes. A visitação é de terça a domingo, das 6h às 17h.

Planetário do Rio

Inaugurada em 1970, a Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro se propõe a gerar uma experiência encantadora e inesquecível por meio da ciência e da cultura para todos os públicos. Atualmente, o visitante conta com jardins e parques ao ar livre para aproveitar o dia, aprender sobre o relógio solar e até mesmo fazer um piquenique. Na área externa atualmente fica em exposição o segundo maior meteorito do país, o Santa Luzia.

Na área interna, os visitantes vivenciam o Museu do Universo, que abriga diversos experimentos interativos e exposições itinerantes. As sessões de cúpula com filmes sobre os planetas e o universo dão um toque especial a essa visita.

O Planetário fica na Rua Vice-Governador Rubens Berardo 100, Gávea.

Fotos Alexandre Macieira,Marcelo Piu e Marcos de Paula/ Prefeitura do Rio, Riotur e Reprodução

 


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