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A novela de Walcyr Carrasco, que reestreia no dia 24 de agosto, conta a história de Arlete (Camila Queiróz), uma menina que sai do interior de São Paulo para se tornar a modelo “Angel” na capital paulistana. Ela acaba vivendo uma intensa paixão com Alexandre (Rodrigo Lombardi), que obcecado pelo sentimento que tem por Angel, se envolve com sua mãe, Carolina (Drica Moraes). Grande parte desses conflitos que envolvem Angel acontece na agência de modelos de Fanny (Marieta Severo), que vive uma relação conflituosa com Anthony (Gianecchini), um ex-modelo. Conversamos com as atrizes Marieta Severo e Grazi Massafera e o ator Reynaldo Gianecchini para nos contar o que acharam dessa volta da novela. Confira!

Marieta Severo

O que sentiu quando soube que Verdades Secretas  voltaria a ser exibida na TV Globo?
É ótimo mostrar de novo um trabalho do qual a gente sente orgulho. E agradeço muito ter feito parte desse.

Como você descreve a Fanny?
Fanny era amoral, sem escrúpulos, a coisa mais importante para ela era o poder e o dinheiro. Representava muito bem parte da sociedade atual, que se rege por esses valores.

Qual a principal lembrança que você tem do período de gravação?
Atuar com um elenco de atores jovens é garantia de animação e de muita diversão. Era uma delícia chegar na “minha agência” e encontrar aquela moçada alegre e dedicada. Reencontrar os antigos amigos, Gianecchini, Rodrigo (Lombardi), Drica (Moraes)… e descobrir uma parceira talentosa e companheira como a Grazi (Massafera).

Grazi Massafera

O que você achou de Verdades Secretas voltar para a grade da TV Globo?

Pessoalmente achei uma ótima oportunidade de poder rever sem a emoção do momento. Eu vou assistir sem estar lá, na emoção de estar no trabalho, vou assistir mais como espectadora. É um trabalho que o público gostou tanto e, como a gente ainda está num processo pandêmico, acho que vai ser gostoso de rever. Vai ser legal para mim e para o público.

Qual foi o grande desafio desse trabalho como um todo?

Acreditar que eu era capaz de fazer alguma coisa de diferente do normal. Porque as pessoas sempre creditavam em mim um personagem de acordo com o meu estereótipo. A Larissa não é diferente, o meu estereótipo ajudou a construção dela, mas foi a desconstrução que fez com que esse personagem brilhasse.

Você pretende assistir novamente à trama? É muito autocrítica ao rever um trabalho antigo?

Acho que vou ter uma autocrítica bem severa porque eu sou assim,  mas passa. Eu sempre fui assim, vejo uma cena minha e é difícil dizer que estava bom, eu sempre vejo algo que eu poderia melhorar. Mas não me martirizo, eu tenho um pensamento, uma estratégia de atleta: eu assisto a minha performance e vejo o que posso melhorar para as próximas. Já fui de ficar me martirizando, hoje não mais… E eu acho que vou ficar com vontade de trabalhar de novo (risos).

REYNALDO GIANECCHINI


Como o Anthony Mariano marcou a sua carreira?
Considero o Anthony um excelente personagem na minha carreira. Eu aprendi muito fazendo ‘Verdades Secretas’, o processo criativo da trama foi muito interessante. Deu para fazer com um pouco mais de calma, porque a novela tinha um outro formato. As cenas eram mais discutidas, por exemplo. O Anthony é um personagem muito interessante porque tem várias nuances. Ele me colocou em contato com várias possibilidades, trabalhei com veteranos e atores novos maravilhosos. A troca foi muito boa e o resultado do processo foi muito positivo para mim.

Como foi contracenar novamente com Marieta Severo depois de ‘Laços de Família’?
Foi muito maravilhoso voltar a trabalhar com a Marieta, que eu tanto tenho carinho e amor e por tudo que vivemos lá atrás em ‘Laços de Família’. Foi muito interessante poder contracenar com ela depois de eu ter mais experiência, de poder jogar um jogo mais redondo, num outro lugar como ator e como parceiros. Foi muito prazeroso mesmo. A Marieta é uma loucura, uma atriz maravilhosa, uma pessoa deliciosa de conviver. Então, ter a chance de novo de participar com ela de um trabalho, mas num lugar mais relaxado como ator, foi muito bom.

Qual foi o principal desafio desse trabalho?
O principal desafio foi mostrar esse olhar do Anthony que atravessa as pessoas, que não olha direito para elas, que não se interessa, não tem empatia. Então, eu tinha que deixar meu lado mais doce, preocupado e afetuoso que geralmente imprime fácil em mim e buscar uma violência, as questões todas que ele tinha e o tornaram bastante duro. Ao mesmo tempo, ele era muito humano com a mãe. Eu tinha que ficar muito atento a essas nuances. Isso que era mais interessante no meu personagem.

Fotos: TV Globo

 


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